Detalhes do Artigo
Venezuela Rejeita Designação de Cartel de los Soles como Terrorista Pelos EUA: 'Ridículo'
Venezuela Rejeita Designação do 'Cartel de los Soles' como Organização Terrorista pelos EUA
Em um comunicado contundente, o governo venezuelano, liderado pelo presidente Nicolás Maduro, rejeitou categoricamente a decisão dos Estados Unidos de designar o 'Cartel de los Soles' como uma organização terrorista. A ação, anunciada na segunda-feira, é vista pelo governo venezuelano como um plano 'ridículo' e uma tentativa de justificar uma intervenção no país.
A Acusação dos EUA
Os Estados Unidos, sob a administração Trump, acusam Maduro de liderar o 'Cartel de los Soles', supostamente envolvido no envio de drogas para os EUA. Essa alegação surge em um momento de crescente tensão entre os dois países, exacerbada pela presença militar norte-americana no Caribe.
Rejeição e Acusações de Maduro
O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, afirmou que a designação é uma 'mentira infame e vil' destinada a justificar uma 'intervenção ilegítima e ilegal' no país. O governo venezuelano nega qualquer envolvimento com o crime organizado, acusando os EUA de buscarem uma mudança de regime para controlar as vastas reservas de petróleo da Venezuela.
Contexto e Implicações
- Ações Recentes: A Reuters reportou que os EUA estão planejando uma nova fase de operações relacionadas à Venezuela.
- Designação Anterior: Em julho, o Departamento do Tesouro dos EUA já havia designado o 'Cartel de los Soles' como uma 'Organização Terrorista Global Especialmente Designada', congelando seus ativos nos EUA e proibindo negociações.
- Visão de Especialistas: A InSight Crime sugere que é uma 'simplificação excessiva' dizer que Maduro chefia o cartel, indicando que seria mais preciso descrevê-lo como um sistema de corrupção.
Conclusão
A decisão dos EUA de designar o 'Cartel de los Soles' como terrorista intensifica as tensões com a Venezuela e levanta preocupações sobre possíveis ações militares. O governo Maduro, por sua vez, promete resistir a essa 'nova manobra', reiterando sua negação de envolvimento com o crime organizado e acusando os EUA de buscar uma mudança de regime.