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Trump Considera Ataques na Venezuela: EUA Ampliam Pressão Militar, Revela TV
EUA Consideram Ataques na Venezuela e Intensificam Pressão sobre Maduro
O governo dos Estados Unidos está avaliando a possibilidade de lançar ataques contra instalações ligadas ao tráfico de drogas dentro da Venezuela, em um movimento que demonstra a crescente pressão do presidente Donald Trump sobre o regime de Nicolás Maduro. A informação foi divulgada pela CNN, citando fontes de alta patente da Casa Branca.
Escalada Militar e Envio do Porta-Aviões USS Gerald R. Ford
A iniciativa coincide com o envio do USS Gerald R. Ford, o maior porta-aviões do mundo, para a América Latina e o Caribe. A embarcação, com 333 metros de comprimento e capacidade para até 90 aeronaves, será acompanhada por um grupo de escolta, ampliando significativamente a presença militar americana na região. Este movimento é visto como um sinal de alerta para o governo venezuelano.
Ações no Caribe: Ataques e Mortes
Desde o início de setembro, as forças americanas realizaram dez ataques contra embarcações suspeitas de envolvimento com o tráfico de drogas, principalmente no Caribe, resultando na morte de cerca de 40 pessoas. O governo americano não apresentou provas concretas que ligassem as embarcações a organizações criminosas.
Mensagem a Caracas: O Porta-Aviões e a Tensão
O envio do porta-aviões tem um forte simbolismo. O mesmo navio foi usado por Trump em junho, quando ordenou ataques a alvos nucleares iranianos, após tensões no Oriente Médio. Agora, a ação é interpretada como um recado direto a Maduro, que recentemente apelou por "paz" e acusou Washington de tentar "inventar pretextos" para intervenção.
CIA na Venezuela e a "Tolerância Zero"
Fontes da CNN indicam que Trump autorizou a CIA a atuar na Venezuela com operações sigilosas e análises de campo, reforçando a política de "tolerância zero" à presença de cartéis na América Latina. Embora ataques diretos ainda não tenham sido aprovados, a hipótese militar está sendo analisada pelo Conselho de Segurança Nacional.
Preocupações Internacionais e Questões Legais
A intensificação das ações americanas preocupa países vizinhos, que buscam explicações formais e alertam para o risco de violações da soberania. Juristas em direito internacional consideram a ofensiva "juridicamente frágil", indicando que os EUA estão testando os limites da legalidade internacional.
Objetivos de Trump: Desestabilizar o Regime
Analistas da CNN acreditam que o objetivo de Trump é desestabilizar o governo de Maduro, atingindo seus aliados econômicos e bloqueando as fontes de financiamento que sustentam o regime. A ação militar seria um instrumento indireto de mudança de regime.
Contexto Regional: Ataques Verbais e Sanções
A postura agressiva de Trump se intensificou após classificar o presidente colombiano, Gustavo Petro, como "líder de drogas ilegais". O ataque verbal foi seguido pelo bombardeio de uma embarcação atribuída à guerrilha colombiana ELN e culminou em sanções diretas contra Petro e sua família. Trump justificou as medidas afirmando que o colombiano "contribui com a proliferação internacional de drogas". Petro rebateu, afirmando que foi punido "depois de combater o narcotráfico com eficiência por décadas".