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PEC da Segurança: Nova Proposta da PF Combate Crime sem Perder Força dos Estados
Diretor-Geral da PF Destaca Importância da PEC da Segurança Pública
Em entrevista veiculada no último domingo, o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, abordou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública, destacando seus benefícios e objetivos.
Mecanismos Essenciais para o Combate ao Crime Organizado
Rodrigues enfatizou que a PEC oferece "mecanismos essenciais para a ampliação e a coordenação do enfrentamento ao crime organizado", sem comprometer as competências e atribuições dos estados. A proposta, segundo ele, visa fortalecer a atuação das forças estaduais, promovendo a coordenação e articulação entre os diferentes níveis da Federação.
Crime Transnacional e a Necessidade de Cooperação
O diretor-geral ressaltou que o crime contemporâneo ultrapassa fronteiras locais e regionais, tornando-se transnacional. Diante disso, a cooperação entre os entes federativos torna-se imprescindível para o combate eficaz ao crime.
União e Financiamento da Segurança Pública
A PEC também atribui responsabilidades maiores à União, incluindo a coordenação, a comunicação entre bancos de dados e o financiamento de fundos. Rodrigues destacou a importância do aspecto orçamentário na segurança pública, afirmando que a PEC "apresenta um bom caminho" para solucionar essa questão.
Solidez Jurídica e Exemplos Práticos
O diretor-geral da PF defendeu que a proposta do governo, ao priorizar a coordenação com os estados, proporciona "solidez jurídica". Ele ilustrou essa necessidade com o exemplo da falta de comunicação entre os boletins de ocorrência estaduais, um problema que a PEC busca solucionar.
Tramitação da PEC
A PEC da Segurança Pública, apresentada pelo governo Lula em abril, está em fase inicial de análise na Câmara dos Deputados, sendo avaliada por uma comissão especial.