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Mona Lisa Roubada: O Crime que a Transformou em Ícone Mundial (e SEO)

Publicada em: 26-10-2025 Autor: Yuri Kiluanji

Roubos no Louvre: Da Mona Lisa às Joias Reais

O Museu do Louvre, em Paris, palco de história e arte, enfrenta novamente o choque de um roubo. No último domingo (19), a notícia de um assalto a joias reais, com um prejuízo estimado em 88 milhões de euros, reacendeu a discussão sobre segurança e a vulnerabilidade de obras de arte valiosas.

Um Histórico de Roubos

Este não é o primeiro incidente do tipo no museu francês. Curiosamente, um evento marcante que elevou o Louvre a um novo patamar de notoriedade foi o roubo da Mona Lisa. A pintura de Leonardo da Vinci, hoje um ícone mundial, ganhou fama justamente por conta desse roubo.

O Roubo das Joias Reais

Os ladrões, desta vez, focaram em joias do conjunto das rainhas Marie-Amélie e Hortense, datadas do início do século 19. A ousadia da ação foi evidente: quatro pessoas invadiram o Louvre usando um guindaste para quebrar uma janela, ameaçando os guardas e fugindo em motocicletas.

O Caso da Mona Lisa: Um Roubo Singular

Em 21 de agosto de 1911, o roubo da Mona Lisa foi executado de forma surpreendente. Vincenzo Peruggia, um italiano e ex-funcionário do Louvre, escondeu-se no museu e, usando um uniforme de funcionário, retirou a pintura em plena luz do dia, levando-a em uma mala.

A repercussão foi imediata. A Mona Lisa, antes relativamente desconhecida, tornou-se um fenômeno midiático. Sua imagem estampou jornais, revistas e painéis por todo o mundo. Até o famoso pintor Pablo Picasso foi interrogado durante as investigações.

A obra foi recuperada em 1913, quando Peruggia tentou vendê-la na Itália. Sua justificativa era que queria devolver a pintura à Itália, acreditando que Napoleão Bonaparte a havia roubado. Contudo, a obra já havia sido vendida no século 16 ao rei francês Francisco I.

Ataques à Mona Lisa: Uma História de Protestos

Desde seu retorno ao Louvre, a Mona Lisa tornou-se um alvo de protestos e ataques, demonstrando a importância da obra e a necessidade de proteção.

  • 1956: A obra sofreu dois ataques, um com lâmina de barbear e outro com uma pedra.
  • Proteção: Em resposta, foi adicionada uma cúpula de vidro à prova de balas.
  • 1974: Uma mulher atacou o vidro protetor com tinta spray, em Tóquio.
  • 2009: Uma mulher russa jogou uma xícara de chá contra a pintura, em protesto.
  • 2022: Um homem espalhou bolo sobre a Mona Lisa, em protesto contra as mudanças climáticas.
  • 2024: Ativistas ambientais jogaram sopa no vidro protetor, também em protesto.

Esses incidentes ressaltam a importância da segurança de obras de arte e a necessidade de proteger o patrimônio cultural da humanidade, mesmo diante de protestos e atos de vandalismo.