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Durigan Confirma: Brasil Cumprirá Meta Fiscal em 2025 e Terá Superávit em 2026 Após Anos de Déficit

Publicada em: 24-11-2025 Autor: Yuri Kiluanji

Governo Destaca Consolidação Fiscal e Projeta Superávit Primário

Em um encontro com banqueiros nesta segunda-feira, 24, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, enfatizou a significativa contribuição do governo federal para a consolidação fiscal do país. Durigan destacou os melhores resultados nas contas públicas em uma década, projetando um cenário otimista para os próximos anos.

Visão Geral dos Resultados e Projeções

  • 2024: O cumprimento da meta de resultado primário foi confirmado.
  • 2025: Previsão de cumprimento da meta primária.
  • 2026: Projeção do primeiro superávit primário em muitos anos.

"Contra todo o ceticismo, cumprimos a meta de resultado primário em 2024, e vamos cumprir mais uma vez em 2025, não sem muito trabalho. Projetamos para 2026 o primeiro superávit em muitos anos que o Brasil não tem", afirmou Durigan durante o evento promovido pela Febraban.

Importância da Atenção Fiscal e Perspectivas Econômicas

Durigan ressaltou a importância de manter a atenção na questão fiscal, apesar dos resultados positivos. Ele observou que a economia está em um momento positivo, com indicadores promissores:

  • Crescimento da atividade econômica em ritmo não visto desde a primeira década dos anos 2000.
  • Retomada dos investimentos públicos em infraestrutura.
  • Geração de quase 5 milhões de empregos formais desde 2023.

Política Econômica e Compromissos Fundamentais

O secretário-executivo destacou que a política econômica adotada visa conjugar três compromissos essenciais:

  • Responsabilidade fiscal
  • Justiça social
  • Sustentabilidade ecológica

Ajuste Fiscal e Medidas Adotadas

Durigan mencionou que o governo implementou o maior ajuste fiscal dos últimos 30 anos, através de uma combinação de aumento de receita e contenção de despesas. O ajuste fiscal de 2023 a 2024 foi de:

  • 1,7 ponto percentual do PIB (critério do Tesouro Nacional)
  • 2,03 pontos percentuais do PIB (critério do Banco Central)