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Ibovespa Freia Alta Histórica: Petrobras Pesa e Quebra Recorde de 30 Anos
Ibovespa Flerta com os 158 Mil Pontos, mas Fecha Quase Estável em Sessão Volátil
São Paulo (Reuters) - Em mais um dia de volatilidade no mercado financeiro brasileiro, o Ibovespa (IBOV) voltou a testar a marca dos 158 mil pontos nesta quarta-feira, mas encerrou a sessão praticamente estável. A performance do índice foi impactada por movimentos distintos em diferentes setores, com destaque para a queda da Petrobras (PETR3, PETR4), que acompanhou o recuo dos preços do petróleo no mercado internacional, e o desempenho positivo da Vale (VALE3), impulsionado pela alta dos futuros do minério de ferro na China.
Desempenho do Ibovespa
O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, registrou uma leve queda de 0,07%, fechando em 157.632,90 pontos. Apesar da estabilidade no fechamento, o índice oscilou significativamente ao longo do dia, atingindo a máxima de 158.133,83 pontos e a mínima de 156.559,71 pontos. O volume financeiro negociado somou R$29 bilhões, em uma sessão marcada também pelo vencimento de opções sobre o Ibovespa.
Este resultado pôs fim a uma sequência de 15 sessões de alta, a maior em mais de 30 anos. No período, o Ibovespa acumulou uma valorização de 9,48%, elevando o ganho no ano para 31,15%.
Cenário Externo e Impactos
No cenário internacional, Wall Street apresentou um desempenho misto, com investidores analisando as perspectivas de resolução da paralisação do governo americano e monitorando o noticiário corporativo, especialmente no setor de tecnologia. O S&P 500 (SPX) encerrou o dia quase estável.
Destaques do Dia
- Taesa Unit (TAEE11): Alta de 5,77% após divulgar lucro líquido regulatório de R$323 milhões no terceiro trimestre, um aumento de 5,2% em relação ao ano anterior.
- Petrobras (PETR4 e PETR3): Queda de 2,56% e 2,99%, respectivamente, influenciada pela baixa nos preços do petróleo no exterior.
- Itaú Unibanco (ITUB4): Recuo de 2,28%, refletindo um dia menos favorável para o setor bancário. Bradesco PN (BBDC4) e Santander Brasil Unit (SANB11) também apresentaram desempenho abaixo do esperado.
- Banco do Brasil (BBAS3): Queda de 2,85% antes da divulgação do balanço trimestral.
- Vale (VALE3): Valorização de 1,11%, impulsionada pela alta dos futuros do minério de ferro na China.
- B3 (B3SA3): Avanço de 4,36%, após a divulgação do resultado trimestral, com lucro líquido recorrente de R$1,26 bilhão.
- CVC Brasil (CVCB3): Desvalorização de 8,33% após lucro líquido ajustado de R$62,5 milhões no terceiro trimestre.
- Cosan (CSAN3): Queda de 4,04% após captação de R$1,4 bilhão em oferta de ações.
Este cenário demonstra a complexidade do mercado acionário brasileiro, com movimentos influenciados por fatores domésticos e internacionais, e a importância de acompanhar de perto os indicadores e notícias do mercado para tomar decisões de investimento.