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Fim do Shutdown: Trump Assina Acordo e EUA Voltam a Funcionar Após Recorde Histórico
Trump Assina Acordo e Encerra o Shutdown Mais Longo da História dos EUA
Na noite de quarta-feira (12), o presidente Donald Trump sancionou o projeto de lei que põe fim ao shutdown mais longo da história dos Estados Unidos, que durou 43 dias. A medida, aprovada pela Câmara dos Representantes, garante a reabertura do governo e a retomada de serviços essenciais.
Detalhes do Acordo
O acordo, que já havia passado pelo Senado, libera recursos para manter o governo funcionando até 30 de janeiro. A aprovação ocorreu após um grupo de senadores democratas apoiar a proposta, modificando a estratégia inicial do partido.
Trump, ao assinar o projeto, acusou os democratas de "tentar extorquir o país" e defendeu o fim da regra do filibuster no Senado. Ele destacou o impacto do shutdown em mais de 1 milhão de servidores e a interrupção de serviços.
O que o acordo prevê:
- Pagamento de Salários Atrasados: Garante o pagamento integral dos salários atrasados dos servidores federais.
- Reversão de Demissões: Reverte todas as demissões promovidas durante o impasse.
- Financiamento do SNAP: Mantém o financiamento do programa de assistência alimentar SNAP, que atende a 42 milhões de americanos.
Votação na Câmara e Reações
A votação na Câmara revelou dissidências limitadas em ambos os partidos. Apenas dois republicanos votaram contra a proposta, enquanto seis democratas a apoiaram.
Líderes de ambos os partidos se manifestaram. Mike Johnson, presidente da Câmara, classificou o shutdown como "inútil e insensato", responsabilizando os democratas. Steve Scalise, líder da maioria republicana, acusou a oposição de tentar manter o governo fechado.
Questão de Saúde em Aberto
O acordo adia a votação sobre a extensão dos incentivos de saúde para dezembro. Democratas expressam preocupação com o aumento dos custos dos planos de saúde para milhões de famílias caso os incentivos não sejam prorrogados.
Impacto do Shutdown
Iniciado em 1º de outubro, o shutdown afetou diversas áreas do governo, causando atrasos em voos, suspensão de indicadores econômicos e interrupção de serviços em museus e parques nacionais. Estimativas indicam que shutdowns anteriores custaram mais de US$ 300 milhões.
Próximos Passos
Espera-se que os servidores retomem o trabalho na quinta-feira (13), seguindo a orientação do Escritório de Gestão e Orçamento. O Departamento de Transporte confirmou a suspensão dos planos de cortes de voos devido à falta de controladores de tráfego aéreo.
Fonte: Com informações do Wall Street Journal