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Disputa em Família: Michelle e Carlos Bolsonaro Divergem Sobre o Senado em SC em 2026

Publicada em: 06-10-2025 Autor: Yuri Kiluanji

Carlos Bolsonaro e Michelle: Uma Disputa Política em Santa Catarina

A decisão de Carlos Bolsonaro (PL), vereador do Rio, de disputar uma vaga ao Senado por Santa Catarina nas próximas eleições reacendeu tensões com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL). A movimentação, vista como uma estratégia para que o filho 02 de Jair Bolsonaro (PL) ascenda a Brasília, contraria os planos de Michelle, que apoia a deputada Caroline de Toni (PL-SC) para a vaga.

O Cenário em Santa Catarina

Santa Catarina, tida como um reduto da direita, tinha Caroline de Toni como favorita para a disputa ao Senado pelo PL. Michelle, presidente do PL Mulher, expressou descontentamento com o baixo número de mulheres na disputa e com a falta de consideração por uma candidata apoiada por ela.

A segunda vaga ao Senado deve ser disputada pelo senador Esperidião Amin (PP), aliado de Bolsonaro e com apoio do governador Jorginho Mello. A prioridade de Bolsonaro é garantir uma maioria no Senado para ações contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

A Busca por Soluções

Diante da situação, o PL busca uma solução para acomodar Caroline de Toni. Valdemar Costa Neto, presidente do partido, reconhece a complexidade da situação, mencionando o apreço por Caroline e a importância de Esperidião Amin. Uma das possibilidades seria a candidatura de Caroline como vice-governadora, proposta pelo governador Jorginho Mello.

Caroline de Toni não se manifestou sobre o assunto.

Michelle Bolsonaro e a Estratégia Feminina

Michelle Bolsonaro, à frente do PL Mulher, tem como objetivo atrair filiadas e montar a nominata feminina do partido. Ela demonstrou insatisfação por ter pouca influência nas escolhas para o Senado, focando suas ações no apoio a candidatas à Câmara. Ela própria deve concorrer ao Senado pelo Distrito Federal.

Relações Pessoais e Políticas

Apesar das divergências políticas, Carlos Bolsonaro elogiou Michelle, chamando-a de “guerreira”, em uma live recente. Essa demonstração de apoio marcou uma mudança na relação, que já foi marcada por tensões e distanciamento.