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Tesla Enfrenta Processo Após Jovem Morrer em Cybertruck em Chamas: Entenda o Caso e as Implicações
Família Processa Tesla Após Acidente Fatal com Cybertruck
A família de Krysta Tsukahara, uma estudante de 19 anos, entrou com uma ação judicial contra a Tesla, alegando que o design das portas do modelo Cybertruck contribuiu para sua morte trágica em um acidente na Califórnia. A informação foi divulgada pelo The New York Times.
Detalhes do Acidente e as Acusações
De acordo com o processo, Krysta ficou presa no veículo em chamas após uma colisão. A dificuldade em utilizar o mecanismo manual de abertura das portas do Cybertruck teria impedido sua fuga, levando à sua morte por queimaduras e inalação de fumaça.
O acidente, que ocorreu em Piedmont, próximo a São Francisco, envolveu o motorista do Cybertruck, Soren Dixon, também de 19 anos, que perdeu o controle do veículo e colidiu contra uma árvore em alta velocidade. Além de Krysta e Dixon, outro passageiro, Jack Nelson (20 anos), também faleceu no acidente. Um quarto passageiro foi salvo por um amigo que quebrou a janela do veículo.
Falhas no Design e Responsabilidade da Tesla
A ação judicial alega que o Cybertruck não possui um sistema manual de liberação das portas funcional, acessível e visível, o que teria impedido Krysta de escapar. A família argumenta que a Tesla tinha conhecimento dos riscos associados ao sistema eletrônico das portas, mas não tomou medidas para corrigir o problema.
Contexto e Comparativo com Outras Montadoras
O caso ocorre em meio a uma investigação da Administração Nacional de Segurança no Tráfego Rodoviário dos EUA (NHTSA) sobre falhas nas portas eletrônicas de modelos Tesla. A NHTSA já recebeu relatos de crianças presas e da necessidade de quebrar vidros para resgate.
Outras montadoras, como Ford, Toyota e Jeep, utilizam sistemas que permitem a abertura manual das portas em situações de emergência, contrastando com a situação do Cybertruck.
Posicionamento da Tesla e Possíveis Defesas
Até o momento, a Tesla não se manifestou sobre o processo. A empresa pode argumentar que o acidente foi causado pelo motorista, que estava sob efeito de álcool e drogas, e que os danos ao veículo podem ter impedido a abertura das portas, independentemente do design.
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