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COP30: Brasília cede lugar a Belém como capital do Brasil em evento histórico pela Amazônia

Publicada em: 26-09-2025 Autor: Yuri Kiluanji

Câmara Aprova Transferência Temporária para a Amazônia Durante a COP30: Um Marco Histórico

Uma decisão inédita aprovada no Congresso Nacional acendeu os holofotes sobre o Brasil. A Câmara dos Deputados aprovou, em 25 de setembro de 2025, o Projeto de Lei 358/25, de autoria da deputada Duda Salabert (PDT-MG), que prevê a transferência temporária da capital federal para Belém, no Pará, durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30).

Contexto Histórico e Simbólico

A transferência simbólica da capital não é uma novidade na história do Brasil. Em 1992, durante a Rio-92, a capital foi transferida para o Rio de Janeiro, concentrando as atenções no evento. Agora, o objetivo é colocar a Amazônia no centro do debate climático mundial, reforçando o compromisso brasileiro com a agenda ambiental.

O que prevê o projeto?

O projeto aprovado autoriza os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário a se instalarem em Belém durante a COP30, conduzindo suas atividades institucionais. Atos oficiais assinados pelo presidente da República e ministros de Estado terão como referência a cidade de Belém. O Poder Executivo será responsável pela regulamentação e pelas medidas logísticas, administrativas e operacionais.

Apoio Político à Iniciativa

O deputado José Priante (MDB-PA) relatou o projeto, defendendo sua aprovação e destacando o papel de liderança do Brasil na diplomacia climática. A deputada Duda Salabert reforçou que a transferência é um compromisso com o desenvolvimento sustentável.

Impactos Políticos e Institucionais

A aprovação representa um marco histórico, fortalecendo a imagem do Brasil como ator estratégico no debate climático. Especialistas apontam que a iniciativa envia um recado diplomático de alto impacto, ressaltando a importância da Amazônia na luta contra o aquecimento global.

Relevância da COP30 para o Brasil e o Mundo

A COP30, a primeira edição realizada em território amazônico, consolidará o protagonismo internacional do Brasil em temas ambientais e projetará Belém como vitrine global. O evento ocorrerá em meio a negociações sobre redução de emissões, financiamento climático e preservação de biomas tropicais. A presença das autoridades brasileiras na Amazônia reforça o compromisso do país com a política climática internacional.

O Brasil se prepara para receber líderes mundiais, cientistas e organizações civis em novembro de 2025. A transferência simbólica da capital para Belém demonstra a união de política, diplomacia e sustentabilidade em uma agenda comum.

E você, o que acha? Acredita que essa transferência simbólica é suficiente para consolidar a Amazônia como protagonista global das decisões climáticas ou o Brasil deveria adotar medidas ainda mais concretas?