Detalhes do Artigo

Trump e EUA: Plano para Gaza Inclui Anistia ao Hamas, Troca de Reféns e Estado Palestino (com foco em 'desradicalização')

Publicada em: 29-09-2025 Autor: Yuri Kiluanji

Plano dos EUA para Gaza: Cessar-fogo, Estado Palestino e o Retorno de Trump

Os Estados Unidos apresentaram uma proposta ambiciosa para encerrar o conflito na Faixa de Gaza, com o objetivo de alcançar um cessar-fogo imediato, a libertação de prisioneiros e a criação de um Estado palestino. A iniciativa, liderada por Donald Trump, visa reposicioná-lo como figura central na geopolítica mundial.

Os Pontos Centrais do Plano Americano

O plano detalha diversas medidas que visam estabilizar a região:

  • Cessar-fogo imediato e troca de reféns em até 72 horas.
  • Libertação de mais de 1.900 prisioneiros palestinos, incluindo 250 sentenciados à prisão perpétua.
  • Retirada gradual de Israel, supervisionada por uma força internacional.

Caso o Hamas rejeite o acordo, os EUA prometem apoiar ações militares definitivas contra o grupo terrorista, com Israel se reservando o direito de continuar a ofensiva.

Ajuda Humanitária e Reconstrução de Gaza

O plano prevê a entrada imediata de ajuda humanitária, incluindo alimentos, medicamentos e infraestrutura básica. Caminhões com equipamentos pesados serão autorizados para limpar escombros, com distribuição controlada por organizações internacionais neutras.

A reconstrução de Gaza será realizada por especialistas internacionais em conjunto com um comitê tecnocrático palestino, supervisionado pelo Conselho da Paz liderado por Trump. Esse órgão temporário administrará os recursos e criará um ambiente propício para investimentos estrangeiros.

Desmilitarização e Anistia ao Hamas

O plano é explícito sobre o desmantelamento da infraestrutura militar em Gaza, com a destruição de túneis, fábricas de armas e depósitos de munição. Combatentes do Hamas terão a opção de entregar suas armas em troca de anistia, enquanto aqueles que desejarem sair receberão passagem segura para outros países.

Segurança Internacional e o Papel dos EUA

Para garantir a estabilidade, o plano propõe a criação de uma Força Internacional de Estabilização (ISF), composta por países árabes e apoiada pelos EUA. A ISF terá a missão de treinar a polícia palestina, impedir a reconstrução de túneis e a entrada de novas armas.

Os EUA trabalharão em conjunto com Egito e Jordânia para consolidar um caminho político para a autodeterminação palestina.

Rumo a um Estado Palestino

O plano visa a criação de um Estado palestino, com governança moderna e transparente. Será estabelecida uma zona econômica especial em Gaza para atrair empresas e gerar empregos.

Enquanto a Autoridade Palestina avança em reformas institucionais, serão criadas as condições para a proclamação de um Estado palestino, um passo estratégico para a paz regional.

Reunião de Trump e Netanyahu

O anúncio do plano ocorreu durante uma reunião entre Donald Trump e Benjamin Netanyahu em Washington. Netanyahu pediu desculpas ao Catar por violações de sua soberania.

O plano ainda aguarda uma resposta oficial do Hamas, que a analisará de forma "positiva e responsável", desde que inclua a retirada completa das tropas israelenses da Faixa de Gaza.

Paz Possível ou Mais um Impasse?

O Plano dos EUA combina medidas de segurança militar, reconstrução econômica e inovação política, com Trump no papel de liderança global. A adesão do Hamas será determinante para o sucesso da iniciativa. Se aceito, o acordo poderá abrir caminho para a criação de um Estado palestino e uma nova fase nas relações entre Israel e o mundo árabe.