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PRIO (PRIO3): Compra de Peregrino! O que esperar das ações?

Publicada em: 12-11-2025 Autor: Yuri Kiluanji

PRIO (PRIO3) Conclui Aquisição Estratégica e Impulsiona Produção de Petróleo

A petroleira PRIO (PRIO3) finalizou, na terça-feira (11), a aquisição de 40% de participação e da operação dos campos de Peregrino e Pitangola. Essa ação estratégica eleva sua participação total para 80% no consórcio, com a Equinor detendo os 20% restantes até a conclusão da segunda etapa da transação, prevista para 2026.

Detalhes da Aquisição e Impactos Financeiros

A PRIO investiu US$ 1,55 bilhão na aquisição, ajustado pela geração de fluxo de caixa e juros acumulados. As ações da companhia apresentaram alta de 0,35%, alcançando R$ 40,44 às 10h25 (horário de Brasília).

Análise dos Investimentos e Perspectivas de Crescimento

A XP Investimentos destaca a importância da aquisição, que adiciona cerca de 40 mil barris de petróleo por dia (bpd) à produção da PRIO, representando um aumento de quase 40%. Com isso, a produção total da petroleira deve atingir aproximadamente 150 mil bpd.

A aquisição em Peregrino deve gerar cerca de US$ 380 milhões em fluxo de caixa livre, com um rendimento de aproximadamente 24% sobre o valor investido. Adicionalmente, a XP prevê um rendimento do FCFE (Fluxo de Caixa do Acionista) da PRIO entre 23% e 30% em 2026 e 2027, respectivamente.

Visão de Outros Bancos e Corretoras

  • Goldman Sachs: Acredita que o fechamento antecipado permitirá que a PRIO assuma o controle operacional mais cedo, acelerando sinergias e reduzindo custos. O banco projeta um aumento no fluxo de caixa livre sobre o valor da empresa (FCFy) e manteve recomendação neutra com preço-alvo de R$ 47,50.
  • Genial Investimentos: Vê o evento como positivo, impulsionando a produção e a geração de caixa. A corretora espera uma redução nos custos operacionais em US$ 250 milhões anuais e destaca a possibilidade de ressarcimento por parte da Equinor.
  • JPMorgan: Considera a transação alinhada à estratégia de M&A da PRIO, visando a compra e reestruturação de campos maduros. O banco mantém recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 55, e espera que a PRIO foque na entrega operacional e desalavancagem.
  • Bradesco BBI: Avalia que o valor da transação está próximo das estimativas, com potencial para negociações sobre compensações com a Equinor. O banco antecipa que a PRIO capture eficiências e reduza o opex.

Conclusão

A aquisição dos campos de Peregrino e Pitangola pela PRIO representa um passo significativo para o crescimento da empresa, impulsionando sua produção e fortalecendo sua posição no mercado de petróleo. A consolidação da operação e a antecipação de sinergias prometem resultados positivos nos próximos trimestres, com potencial para aumentar o fluxo de caixa e o rendimento para os acionistas. As análises das instituições financeiras reforçam a visão de um futuro promissor para a PRIO, com foco na otimização de custos e no aumento da produção.