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Petro Ataca María Corina Machado: Nobel da Paz é Acusada de Buscar Apoio 'Criminoso' de Trump

Publicada em: 11-10-2025 Autor: Yuri Kiluanji

Petro Critica María Corina Machado por Apoio a Trump Após Prêmio Nobel da Paz

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, gerou polêmica ao criticar a líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, neste sábado (11), por buscar o apoio do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A declaração foi feita através do perfil de Petro na plataforma X.

Contexto da Crítica

A crítica surge após María Corina Machado ser agraciada com o Prêmio Nobel da Paz de 2025. Em suas declarações após a premiação, ela dedicou a conquista ao “povo sofredor da Venezuela” e também a Donald Trump, afirmando precisar do apoio do ex-presidente para auxiliar os venezuelanos a alcançar “liberdade e democracia”.

Posicionamento de Petro

Petro, conhecido por suas críticas a Israel e a Donald Trump, questionou a decisão de Machado de buscar apoio de Trump, a quem se referiu como “criminoso”. Em sua publicação, Petro compartilhou uma carta de 2018, assinada por Machado, na qual ela solicitava proteção internacional para enfrentar o governo venezuelano, associando-o ao narcotráfico e ao terrorismo.

Petro expressou não entender como Machado poderia pedir ajuda a Trump, mencionando também os ataques da Marinha dos EUA a embarcações no Caribe. Ele questionou a capacidade de um “genocida” (referindo-se a Trump) de ajudar a construir a paz na Venezuela.

Relação entre Petro e Trump

O presidente colombiano mantém um histórico de críticas a Donald Trump. Em uma nota, Petro alegou que Trump o considera de “uma raça inferior”. Em setembro, durante um discurso na ONU, Petro chegou a pedir a abertura de um processo penal contra Trump, acusando-o de ordenar ataques a embarcações próximas à costa venezuelana.

O Prêmio Nobel da Paz e a Indicação

É importante notar que a indicação de María Corina Machado ao Prêmio Nobel da Paz foi feita pelo secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio.

Trecho da carta de Petro

O presidente colombiano citou, em sua crítica, fragmentos da carta de Machado:

“nestes anos de genocídio contra os quais lutei, vi que os grupos políticos de extrema direita do mundo, aqueles em sintonia com Hitler, se tornaram os únicos aliados do genocídio e de Netanyahu”