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Bolsonaro Apoia Tarcísio para Governador com Michelle Vice, Revela Jornal
Bolsonaro Avalia Apoiar Tarcísio à Presidência em 2026, com Condições
De acordo com uma reportagem da Folha de S. Paulo, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teria manifestado a intenção de apoiar a candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), à Presidência da República nas eleições de 2026. No entanto, esse apoio estaria condicionado a duas exigências principais.
As Condições de Bolsonaro
A primeira condição imposta por Bolsonaro seria a escolha de Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama, como vice na chapa presidencial. A segunda, a capacidade de Tarcísio de Freitas em construir uma ampla coalizão de partidos de centro e direita em torno de sua candidatura.
Obstáculos e Cautelas
Apesar da sinalização de apoio, aliados de Bolsonaro reconhecem que a estratégia enfrenta desafios. Dirigentes do PL, partido do ex-presidente, temem que a presença do sobrenome Bolsonaro na chapa possa aumentar os índices de rejeição. Além disso, figuras de outras siglas políticas buscam se posicionar como alternativas para a vice-presidência.
O próprio Tarcísio de Freitas tem demonstrado cautela em relação à candidatura nacional. Após uma visita a Bolsonaro em Brasília, onde o ex-presidente cumpre prisão domiciliar, o governador afirmou que sua prioridade é a disputa pela reeleição em São Paulo em 2026.
O Impasse na Oposição
A indefinição de Tarcísio evidencia o impasse dentro da oposição. Enquanto o bolsonarismo busca manter o protagonismo no pleito, setores do centro e da direita procuram alternativas que não estejam diretamente ligadas ao ex-presidente, condenado pelo STF a 27 anos de prisão pela tentativa de golpe de Estado de 2022.
Contexto Político
A reportagem surge em um momento de intensos debates políticos. Recentemente, o ministro da Justiça, Flávio Dino, expressou a expectativa de que o Congresso não altere as penas dos condenados por envolvimento na tentativa de golpe. Paralelamente, há discussões sobre projetos que visam reduzir a pena de Bolsonaro, unificando crimes e flexibilizando a progressão de pena, o que enfrenta resistência e depende da aprovação do Senado e do STF.