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Bolsas Europeias Fecham em Queda: Balanços, Inflação e Declarações de Trump Pesam no Mercado
Bolsas Europeias Fecham em Queda em Pregão Cauteloso
As bolsas europeias encerraram a sessão desta sexta-feira, 31, em baixa, em um pregão caracterizado pela cautela dos investidores. A divulgação de dados de inflação na zona do euro e a reação aos balanços corporativos foram os principais fatores que influenciaram o mercado. No final do pregão, as declarações do presidente dos EUA, Donald Trump, intensificaram o movimento de queda.
Desempenho dos Principais Índices
- Londres (FTSE 100): Recuo de 0,44%, fechando em 9.717,25 pontos. No mês, o índice registrou um avanço de 0,74%.
- Frankfurt (DAX): Queda de 0,68%, atingindo 23.954,45 pontos, com um recuo de 1,18% no mês.
- Paris (CAC 40): Diminuição de 0,44%, chegando a 8.121,07 pontos, e uma queda de 1,27% no acumulado mensal.
- Milão (FTSE MIB): Baixa de 0,06%, finalizando em 43.175,32 pontos. No entanto, apresentou uma alta de 1,62% no mês.
- Madrid (Ibex 35): Perda de 0,04%, com 16.033,70 pontos.
- Lisboa (PSI 20): Queda de 0,23%, alcançando 8.426,96 pontos, com um avanço de 0,69% em outubro.
As cotações apresentadas são preliminares.
Impacto das Declarações de Trump
A bordo do avião presidencial, Donald Trump teria mencionado não ter intenção de retomar as negociações com o Canadá e expressou seu desejo de eliminar a tarifa adicional de 10% sobre a China, de acordo com informações da Reuters. O mercado já demonstrava sinais de fragilidade, mesmo com a desaceleração da inflação ao consumidor (CPI) na zona do euro.
Análise da Inflação e Perspectivas Futuras
A Oxford Economics avalia que o índice de inflação está a caminho de retomar sua tendência de queda, prevendo que fique abaixo de 2% em 2026. Apesar disso, o Banco Central Europeu (BCE) deve "manter as taxas estáveis", especialmente após a presidente Christine Lagarde afirmar que a política monetária está em "bom lugar".
Destaques Corporativos
- Puig Brands (Madri): Crescimento superior a 9% após resultados acima do esperado, impulsionados pela forte demanda por novos produtos.
- Danske Bank (Copenhague): Aumento de mais de 3% após divulgar um lucro ligeiramente superior ao previsto no trimestre.
- Scor (Paris): Queda de cerca de 12,5% devido a um lucro abaixo das estimativas e alerta para maiores custos de resseguro.
- Fresnillo (Londres): Recuo de mais de 2% após anunciar a aquisição da canadense Probe Gold, ampliando sua presença no setor de mineração de ouro.